quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Dia II


Resisti quando ouvi o «plimmmm» do elevador
A tua mão segurou a minha cara.
Olhos nos olhos ouvi a mesma frase: «hoje é o dia em que não vais para lado nenhum!»
A tua mão continuava a segurar-me a cara... mas a outra...
a outra...continuava a despir-me...
A porta do apartamento estava aberta.
E empurrada pelo teu corpo, assim entramos.
Tentei pegar no telemovel para justificar a minha ausência.
Mas tu não deixaste... atiraste o objecto para longe.
Só ouvi um estalido... mas já não pensei mais nada que não ser sentir as tuas mãos a percorrerem o meu corpo.
A tua boca colava-se a cada pedaço nu do meu corpo.
A nudez entre os dois permitia-nos sentir o nosso desejo (que estava adormecido)
Entre um tremor do meu corpo e um tremor do teu, penetraste-me.
Abri os olhos ao sentir o teu caralho duro a entrar.
Olhaste-me.
Ao ouvido senti a tua respiração e sussuro: «não vais para lado nenhum!»

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