sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pedido


O som da porta a abrir alerta-me
Vejo-te a entrar na sala
Sorrio e nem me deixas falar
Beijas-me a boca enquanto me puxas a camisola para cima
Com o teu sorriso maroto começas a beijar-me o corpo...
Só te peço... «mais.. mais... mais em baixo!!»

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O teu...


... desejo é uma ordem!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Transparente

Ao sair da cama sinto um torpor no pés
«talvez tenha dormido pouco» penso
Sigo para a casa de banho e olho para o espelho
A imagem reflectida parecia meio esbatida
«será que o espelho está embaciado?» passo com uma toalha nele
a imagem continua esbatida
ao sair de casa noto que a minha sombra esta mais clara
«estranho...»
na rua olho o meu reflexo nas montras...
quase que não se vê...
olho as minhas mãos, atraves da minha pele vejo os raios de sol
«engraçado... estou a desaparecer!»


terça-feira, 27 de novembro de 2012

és capaz...


... de me surpreender?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Pede...


... o mel dos meus lábios!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mimo...


... para terminar o dia! E iniciar bem o Fim de semana.

Quando...













... te vejo triste num canto.
Sente o meu beijo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Não...



... olhes só para mim pelas costas.
... beijes só a minha nuca.
... me deixes ir embora quando o despertador toca.
... deixes a almofada ao meu lado vazia!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sob a lua azul


O som da campainha da porta acorda o meu sono no sofá.
«-sim?!?» pergunto no intercomunicador.
«-estás pronta?»
«- pronta?!? mas... » não termino a resposta e carrego no botão de abertura da porta.
Apressadamente calço os chinelos e o roupão.
Abro a porta.
«- Ainda não estás pronta... eu espero!» dizes-me.
«- Não te .....» deixas a frase interrompida na boca com um beijo e a tua lingua.
«- Combinamos na lua... Vai vestir-te.» segredas tu ao meu ouvido enquanto fecho a porta.
Sem pensar, pego nuns jeans e top preto que estava na cadeira.
«- Estou pronta!»
Sem me responderes apagas o cigarro, pegas na minha mão e nas chaves de casa.
«- onde vamos??» pergunto algo inquieta.
A tua resposta é dada pela tua boca nos meus lábios...
«-onde...» e mais uma vez a tua boca cala a minha.
Os nossos olhos encontram-se e os teus lábios respondem a todas as minhas interrogações.
«Shiuu... vamos ver a lua!»

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Vem jantar!


Triiiiiiiiimmmmmmm.... Triiiiiiiiimmmmmmm

Atendo o telefone e so oiço:
«- Vem jantar comigo.»
«- Jantar hoje? mas a semana esta a começar..» respondo meio exitante
«- prometo uma sobremesa... rara»
«- rara?!?! rara de: fora do habitual? ou rara de: está em vias de extinção??» respondo com um sorriso maroto
«- rara...»
«-hum...» respondo a imaginar
«-sim... eu costumo lamber o prato de sobremesa... lembranças de infancia, deve ser» respondes com uma gargalhada
«-e os dedos???» pergunto em tom provocador
«- tambem... mas tambem dou a provar...»
«-ai..ai...tu para de me picar...que já estou corada...e não posso fazer nada!!! »
« podes, podes dizer que sim»

«ai... mas é inicio da semana, para de me provocares!»
«- só paro quando morderes o lábio inferior.... e disseres que sim!»
«- aiiiiii... estupido!!»
«-vá... podes-me chamar "cabrão" que eu gosto...» respondes a ouvir o teu riso
«- sim, desisto... aceito!!!»

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Lista de natal



«-mãe, ajudas a fazer a lista de natal?» pergunta ela no caminho para a escola.
«-para o pai natal??»
«- mãaaeeeeeee... o pai natal não existe. És tu e o Papá!» responde ela a rir da minha ingeniudade.
«-está bem. O que queres?»
«- já disse à avó. Uma bola e bonecas!» resposta com tom «não percebes mesmo nada disto»
«- eu ajudo. Mas tu já sabes escrever. Como se escreve bola?»
«- bo-la... um B e um O, bo... um L e um A... la... bola!! » diz ela a olhar com um sorriso para mim.
«- Boa! logo escrevemos o resto.» respondo inchada de orgulho
«- Mas não te esqueças... não quero: tudo prometido, tudo esquecido!»
«- prometido e não esquecido!» respondo com um largo sorriso.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Carrocel


«- mãe por favor.... por favor.... deixa!!»
«- não meu amor... ainda és pequenina..»
«- não sou.... deixa lá... já sou grande!»
«- está bem... só uma vez»

A pequenina sobe ao estrado e começa a escolher o sitio...
«este não» pensa ela enquanto abana a cabeça...
«este já tem um menino, nem pensar...»
Sobe para o cavalo rosa...
«é tão bonito...queria ficar com ele para sempre»

O carrocel começa a girar...
«- segura-te bem!!» diz a mãe com preocupação.
«- sim mãe. estou bem!! » grita ela já sem ouvir mais nada
O carrocel roda... e roda... e roda...
as frageis mãos deslizam nos arreios falsos...
ela bem tenta com todos os nós das mãos agarra-los...
mas com o carrocel a andar é dificil... muito dificil...
ela fecha os olhos e já não faz nada...
só sente o seu corpo a fugir para o centro do carrocel...
a queda não a magoa... mas as lágrimas escorrem...
e ela ali fica... a ver o carrocel a rodar...
imagem após imagem...
agarrada as suas pernas...
só pensa: «para a próxima agarro-me com mais força!»

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sim, amei-te.


Qual criança perante o desconhecido
escondi-me assustada.
Assustada com tamanho amor
que não sabia poder exisir.
E como desconhecia não te consegui mostrar.
O teu, não consegui aceitar
achava que não o merecia.
Sozinha chorava a tentar arranjar logica no ilogico,
pensava nas palavras ocas que proferia.
Mentia...tanta mentira.
Revoltava-me contra mim mesma.
Com a minha incapacidade de te olhar nos olhos e dizer: AMO-TE.
Igual a incapacidade de te mostrar o quanto isso era verdade.
E aí recordava os teus olhos
tão cheios no inicio
e tão vazios depois.
Os meus secaram
no inicio só durante o dia
depois até a noite.
Mas o meu coração continuava a chorar.
O mar de lágrimas era tanto
que um oceano se formou.
Oceano que cresceu
cresceu e transbordou.
Inundou a minha pele
percorreu-me a face
roubou-me o sorriso.
Essa corrente afastava-nos
as margens iam ficando cada vez mais distantes
a ponte criada não era suficiente.
O silencio doia
a ausência matava.
Um dia voltei a ver o tal brilho no teu olhar
mas não era meu.
Nesse dia os meus olhos humedeceram.
O oceano rolou todo pela minha face
limpou o meu corpo.
Deixei de sentir culpa por não te conseguir mostar o meu coração.
Sim, amei-te.
E é esse amor que me permite dar-te a mão e dizer
gosto muito de ti
quero ver-te feliz.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Dia II


Resisti quando ouvi o «plimmmm» do elevador
A tua mão segurou a minha cara.
Olhos nos olhos ouvi a mesma frase: «hoje é o dia em que não vais para lado nenhum!»
A tua mão continuava a segurar-me a cara... mas a outra...
a outra...continuava a despir-me...
A porta do apartamento estava aberta.
E empurrada pelo teu corpo, assim entramos.
Tentei pegar no telemovel para justificar a minha ausência.
Mas tu não deixaste... atiraste o objecto para longe.
Só ouvi um estalido... mas já não pensei mais nada que não ser sentir as tuas mãos a percorrerem o meu corpo.
A tua boca colava-se a cada pedaço nu do meu corpo.
A nudez entre os dois permitia-nos sentir o nosso desejo (que estava adormecido)
Entre um tremor do meu corpo e um tremor do teu, penetraste-me.
Abri os olhos ao sentir o teu caralho duro a entrar.
Olhaste-me.
Ao ouvido senti a tua respiração e sussuro: «não vais para lado nenhum!»

...................

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Dia


«Sabes que dia é hoje?» Perguntou-me ele com um sorriso meio velado
«Sei, é terça- feira e já estou atrasada para a reunião das 9.» Respondi enquanto ainda procurava os papeis espalhados em cima da mesa, agarrava o casaco e andava aos pontapés com os sapatos de salto.
«Tens a certeza?» Perguntou novamente.
«Ai mau, claro que tenho. Tenho de sair já, vens?»
«Não, vou tomar primeiro o pequeno almoço. Encontramos-nos ao almoço?»
«Não vai dar.» Respondi entre um beijo apressado.
«Até logo então......»

Bati a porta sem sequer ouvir o resto da frase.
No elevador olhei para o espelho... «bolas, nem o cabelo consegui pentear».
Ajeitei o cabelo e depois coloquei o baton.
A porta abriu e quando me virei para sair ele lá estava meio ofegante mas com o mesmo sorriso.
«Sabes que dia é hoje?» Perguntou de novo.
«Ai, já te disse... terça... reunião?!?»
«Não, resposta errada...» Disse ele enquanto me empurrava de novo para o elevador.
Carregou no botão do ultimo piso e disse enquanto me desapertava a camisa:
«Hoje é o dia em que não vais para lado nenhum!»

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A contar...


... as horas para ir para a cama.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Faltam...


... ainda algumas horas para o fim de semana.
Mas eu já estou a vestir o pijama. ;)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Tenho...


... tanta roupa para lavar!!

Podes...


... começar!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sem rodeios


... mas à espera de muito mais! ;)

na bancada...


.... senti os teus dotes de cozinheiro!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Poesia


Chamaste-me «Cabra»
pois sim, chama-me «cabra»
faz de mim a tua puta
queima-me a pele com a tua boca
tira-me o meu ultimo folego no meu derradeiro gemido
dá-me o teu caralho na boca
banha-me com o teu leite
agarra-me de costas e lambe-me.
rasga a minha roupa em plena avenida
chupa todo o meu mel
prende-me ao teu corpo nu
deixa-me ser assim.




O que foi...


... a tua sobremesa?? ;)

sábado, 3 de novembro de 2012

Domingo


Olhei para o telefone a piscar...
...resisti a ler... mas cedi...
... a sms dizia: «vou lá estar a ver-te!»
Não respondi, peguei nas chaves e sem pensar em mais conduzi.
Ao estacionar o carro abanei a cabeça perante o pensamento «será??»
Subi as escadas... à porta ainda dois segundos de hesitação rapidamente abandonados pela sedução da musica...
Fechei os olhos e aceitei a primeira dança...
aceitei a segunda...
e a terceira...
Não sei se me viste...
mas dancei contigo!