quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sim, amei-te.


Qual criança perante o desconhecido
escondi-me assustada.
Assustada com tamanho amor
que não sabia poder exisir.
E como desconhecia não te consegui mostrar.
O teu, não consegui aceitar
achava que não o merecia.
Sozinha chorava a tentar arranjar logica no ilogico,
pensava nas palavras ocas que proferia.
Mentia...tanta mentira.
Revoltava-me contra mim mesma.
Com a minha incapacidade de te olhar nos olhos e dizer: AMO-TE.
Igual a incapacidade de te mostrar o quanto isso era verdade.
E aí recordava os teus olhos
tão cheios no inicio
e tão vazios depois.
Os meus secaram
no inicio só durante o dia
depois até a noite.
Mas o meu coração continuava a chorar.
O mar de lágrimas era tanto
que um oceano se formou.
Oceano que cresceu
cresceu e transbordou.
Inundou a minha pele
percorreu-me a face
roubou-me o sorriso.
Essa corrente afastava-nos
as margens iam ficando cada vez mais distantes
a ponte criada não era suficiente.
O silencio doia
a ausência matava.
Um dia voltei a ver o tal brilho no teu olhar
mas não era meu.
Nesse dia os meus olhos humedeceram.
O oceano rolou todo pela minha face
limpou o meu corpo.
Deixei de sentir culpa por não te conseguir mostar o meu coração.
Sim, amei-te.
E é esse amor que me permite dar-te a mão e dizer
gosto muito de ti
quero ver-te feliz.

6 comentários:

Bang disse...

és muito LINDA! gmdt.

Dida Prazeres disse...

Tu é que és LINDO! :D gmdt

Bang disse...

as mamas... estava a falar das mamas :P

Dida Prazeres disse...

marotooooooooooo... as mamas estavam bem guardadas :P

Bang disse...

esta ali um bracinho maroto a guarda-las, mas ainda consegui ver um bocadinho :P

Dida Prazeres disse...

dizes bem... um bracinho maroto... e fecha os olhos... nada de expreitar pelo decote!! mauuuuu